Policial civil do DF, Rafaela Luciene Motta Ferreira, é acusada de perseguir ex-namorados
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Policial civil do DF, Rafaela Luciene Motta Ferreira, é acusada de perseguir ex-namorados

Uma agente da Polícia Civil do  Distrito Federal investigada pelo crime de stalking contra o ex-namorado foi presa na madrugada desta quinta-feira, após descumprir medida restritiva e agredir com um canivete a vítima. O homem foi atingido no peito e nas costas neste domingo, depois de flagrar Rafaela Luciane Motta Ferreira, de 40 anos, rondando sua casa. A acusada estava em liberdade provisória desde agosto, quando ficou 21 dias presa sob acusação de injúria, ameaça, perseguição, furto e dano qualificado. Ela nega os crimes.

No domingo, o ex-namorado prestou queixa contra os ataques sofridos, alegando que Rafaela não aceitou o término do relacionamento e, mesmo com medida restritiva, foi novamente vítima de perseguição. Intimada, Rafaela assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e foi liberada no mesmo dia. O caso foi registrado como lesão corporal e dano qualificado.

O juiz, no entanto, recorreu da decisão e decretou a prisão da agente nesta quarta-feira. Segundo a Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal, a suspeita foi localizada no apartamento de um parente e se entregou somente após a chegada dos seus advogados.

Um caderno de Rafaela com diversas ameaças contra o ex-companheiro foi apreendido pela polícia e está sob análise. O texto, supostamente escrito pela agente, descreve suas intenções contra pessoas com as quais teve relacionamentos. Em um trecho, ela cita que planeja furar os quatro pneus de um ex, riscar a lataria e colocar fogo no carro de outro. A mulher detalha ainda que pretende matar um ex-namorado por envenenamento e incendiar a moto de outro homem, para que ele sofra em vida. As informações são do Metrópoles.

Em entrevista ao GLOBO, a advogada da acusada, Cláudia Duarte, Rafaela nega os crimes e diz que agiu em legítima defesa após ser imobilizada pelo ex-companheiro.

"A Rafaela se defendeu, não houve agressão por parte dela. Ela estava portando um canivete, a vítima para imobilizá-la se jogou em cima dela no chão e começou a sufocá-la e houve essa lesão. Mas isso está sendo objeto de apuração", afirma.

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