Baseado nos inquéritos policiais e processuais - julgados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro - o livro "Caso Henry — morte anunciada" revelou que o ex-vereador Jairinho abandonou a liberação do corpo de Henry Borel para voltar ao condomínio onde vivia com Monique Medeiros - mãe da criança assassinada - para arrumar a cena do crime.
Quatro horas após Henry morrer, em março deste ano, ambos encontravam-se no Hospital Barra D’Or para liberar o corpo da criança. Minutos após chegarem, Jairinho abandonou Monique para retornar ao condomínio Majestic para arrumar a cena do crime.
A residência do casal encontrava-se a sez minutos de carro do hospital. Em seguida, o primeiro perito que esteve no apartamento do casal observou que o ambiente encontrava-se milimetricamente organizado.
O livro escrito pela jornalista Paolla Serra noticia ainda os ataques de fúria de Jairinho - em sua maioria, contra mulheres.
Em um dos casos relatados, o ex-médico deu um 'mata-leão' em uma de suas antigas namoradas e a arrastou pela casa onde moravam. O motivo, segundo apuração, foi uma tentativa da moça de ver as mensagens do celular de Jairinho.