A Polícia Federal emitiu um pedido de prisão ao Superior Tribunal da Justiça (STJ) contra o padre Robson de Oliveira. Ele era investigado por lavagem de dinheiro, organização criminosa, apropriação indébita e falsidade ideológica.
O religioso era um dos dirigentes da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), localizada em Trindade (GO). Segundo informações, o dinheiro desviado por Robson eram doações de fiéis.
As investigações sobre o caso estavam suspensas por decisão judicial. O padre sempre negou o envolvimento nos atos citados. Ele teria desviado mais de R$ 100 milhões para comprar fazendas, casa na praia e até um avião, segundo o Ministério Público.
A defesa de Robson afirmou que não há justificativa para a prisão, já que os fatos usados para fazer o pedido são antigos. A PF foi motivada por um áudio anexado ao processo que indica uma possível compra de sentença favorável na Justiça de Goiás.
O suposto pagamento de propina, no valor de R$ 1,5 milhão, foi direcionado a desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás.
Em nota, o STJ disse que não "divulga informações sobre ações originárias em segredo de justiça". Robson de Oliveira está afastado e procura se manter no anonimato, sua última aparição foi em fevereiro deste ano.