Francisco das Chagas Ramalhães Souza, um capitão reformado da Polícia Militar de São Paulo de 63 anos, foi condenado pela Justiça paulista a cumprir dois anos e quatro meses de prisão após a comprovação de que o oficial forjou uma ligação entre a diarista Elizete Lombardi Machado, de 53 anos de idade, com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações são do jornalista Josmar Jozino.
Segundo informações da Polícia Civil, o motivo do crime teria sido uma ação trabalhista perdida pelo agente de segurança pública. Um telefone anônimo informou o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) que havia armas e munição de uso do PCC na casa de Elizete, em Santa Bárbara D'Oeste-SP.
Camilla Marcela Ferrari Arcaro, juíza da 1ª Vara Criminal de Santa Bárbara do Oeste, condenou Francisco no último dia 12 - após quase nove anos do crime - por denuniação caluniosa.
A condenação ocorreu sob regime aberto. Por ser réu primário e não ter maus antecedentes, sua pena privativa de liberdade foi substituída por serviços comunitários para entidades públicas. Ele ainda pode recorrer da decisão.