Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande
Governo do Estado de São Paulo
Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande

Uma mulher de 24 anos denunciou um estupro coletivo que teria acontecido em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo. Segundo relato da vítima, ela estava embriagada quando ao menos cinco homens mantiveram relações sexuais sem o seu consentimento. As informações são do G1.

Lyvia Bonella, Delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande, explicou a cronologia do caso, que ocorreu há cerca de uma semana. A mulher teria se encontrado com algumas pessoas na praia, seguido para uma adega onde comprou bebidas alcóolicas.

Mais tarde, um dos homens presentes convidou o grupo para ir à sua casa. No local, a vítima conheceu um rapaz e teria ido até o segundo andar para manter relações sexuais com ele, o que não aconteceu.

Outros cinco homens, no entanto, teriam ido até o cômodo e estuprado a mulher. "Ela já estava bem alcoolizada, não se lembra bem do que aconteceu, mas tem flashes dizendo que os outros rapazes entraram lá, subiram e praticaram relação sexual com ela, pelo menos cinco pessoas, sem o consentimento", disse a delegada Lyvia.

Um dos rapazes que não estaria envolvido no ato sexual retirou a mulher do local. Ela recebeu atendimento no Hospital Municipal de Praia Grande, que confirmou a relação sexual e hematomas no corpo, e acionou a polícia para o registro da ocorrência.

Durante o depoimento, a vítima disse que não se lembrava de muita coisa, mas relatou o momento em que os homens a violentaram. Os suspeitos já foram ouvidos pela polícia.

Ainda não se sabe qual o número exato de homens envolvidos, mas cinco homens confessaram que mantiveram relações sexuais com a vítima, e que ela estava muito alcoolizada - porém, alegam que a relação foi consensual.

A delegada explica que, se a mulher estava embriagada, ela não tinha condições de consentir.

"Na defesa deles, eles falaram que ela consentiu, mas, na verdade, se ela estava embriagada, ela não tinha condições de consentir. Ela não se lembra muito bem do que aconteceu. Quando a vítima não tem capacidade de consentir no ato sexual, ela se torna vulnerável, disse.

Como não se trata de um flagrante, nenhum dos suspeitos foi preso. A polícia aguarda os resultados dos exames das roupas da vítima, que foram encaminhadas para o Instituto de Criminalística. O laudo do Instituto Médico Legal também contribuirá na investigação, que segue em andamento.

"O caso, como ela estava sem capacidade de consentir, foi registrado como estupro de vulnerável. Mas, isso pode ser alterado para um estupro coletivo, porque agora nós estamos apurando que várias pessoas participaram do ato, estupraram a moça no mesmo contexto", esclarece a delegada Lyvia.

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