Os suspeitos de financiar o tráfico internacional de cocaína por meio de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) planejaram o assassinato de duas testemunhas. As vítimas teriam delatado os criminosos à Polícia Federal (PF).
A informação é da coluna Na Mira, do portal Metrópoles, que traz detalhes sobre a reunião em que os criminosos teriam planejado os homicídios. Os suspeitos teriam se encontrado em uma mansão avaliada em R$ 4 milhões no Lago Sul, região nobre de Brasília, após quatro homens serem alvo da Operação Quinta Coluna, no dia 2 de fevereiro.
Na ocasião, os alvos foram Michelle Tocci, filho de um diplomata italiano, mais conhecido como Barão do Ecstasy; Augusto César de Almeida Lawal, o Guto; Márcio Moufarrege, conhecido como Macaco; e Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues Gama, popularmente conhecido como Chico Bomba.
De acordo com a publicação,era de Chico Bomba a casa que sediou a reunião. Além dos investigados, o encontro teve ainda a presença de Alexandre Fuão, amigo do grupo.
Juntos, eles teriam chegado à conclusão de que ao menos duas pessoas poderiam ter feito as denúncias anônimas. A fonte seria "um policial civil". Com isso, eles planejaram os assassinatos, mas não chegaram a concluir os crimes com a execução das testemunhas. Chibo Bomba foi preso por tráfico internacional de drogas
. O portal conta que ele é apontado como um dos donos da droga encontrada na mala do sargento Manoel Silva Rodrigues, em 2019.
Diante das informações obtidas, o Metrópoles procurou a defesa dos envolvidos, mas só encontrou os representantes de Michele Tocci. O advogado dele, Frederico Donati Barbosa, disse que seu cliente não ameaçou qualquer pessoa e que o depoimento anônimo "indica desconhecimento" sobre a participação dele em episódios envolvendo aviões da FAB".