Dados da quebra de sigilo bancário de um ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) que confessou ser obrigado a devolver parte dos salários, Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, comprovam que ele fazia saques em dinheiro vivo de até 93% da sua remuneração dias depois do pagamento. Procurada, a defesa do senador nega irregularidades.
Marcelo admitiu, em entrevista ao site "Metrópoles", que era obrigado a devolver mais de 80% da reuneração que recebia como funcionário de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio
, na época em que o filho "01" do presidente da República Jair Bolsonaro era deputado estadual. Ele esteve lotado no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) entre 2003 e 2007 e disse na entrevista que devolveu, ao todo, cerca de R$ 340 mil, e que a prática era condição para a manutenção do emprego. Os valores, segundo ele, eram sacados e repassados em espécie.
O GLOBO teve acesso à movimentação bancária de Marcelo Luiz referente ao ano de 2007, obtida pelo Ministério Público do Rio na investigação das rachadinhas no gabinete de Flávio na Alerj.
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