A investigação teve início no fim do ano passado, quando outros dois suspeitos vendiam drogas em uma banca de jornal
Polícia Civil
A investigação teve início no fim do ano passado, quando outros dois suspeitos vendiam drogas em uma banca de jornal


Era num apartamento na Avenida Atlântica, em Copacabana, que os suspeitos Felippe Cupertino Estefan, de 39 anos, e Alexandre da Silva, de 47, teriam montado um esquema de venda de drogas, na modalidade delivery , a partir de pedidos feitos por mensagens e ligações por meio de aplicativos.


Os dois foram presos em flagrante , nesta segunda-feira (02), por policiais da 12ª DP (Copacabana) e PMs do serviço reservado do 19º BPM (Copacababna), na operação denominada Narcos. Segundo a delegada-adjunta Camila Lourenço, responsável pelas investigações, os dois responderão por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

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A investigação teve início no fim do ano passado , quando outros dois suspeitos vendiam drogas em uma banca de jornal na Rua Hilário de Gouveia, a mesma via onde está localizada a 12ª DP. Alexandro de Andrade Venancio e Miguel Mendes Santos Vieira Junior, foram presos em flagrante. Na ocasião, a polícia descobriu que o entorpecente era fornecido por Felippe, que já havia sido detido com Miguel em 2013, na Praça Serzedelo Corrêa, também em Copacabana.

Segundo a titular da 12ª DP (Copacabana), Valéria Aragão, chamou atenção a audácia dos acusados em vender drogas próximo à delegacia .

"As investigações indicam que Felippe liderava um delivery de luxo que atendia diversos clientes na zona sul, com funcionários fazendo a entrega das drogas em bicicletas elétricas caras e, além disso, distribuia entorpecentes para bancas de jornal, inclusive uma estabelecida na rua da delegacia de Copacabana, demonstrando seu desprezo pelas forças de segurança e a certeza de sua impunidade", disse Valéria.

Informações pelo Disque-Denúncia indicaram que Felippe traficava drogas num apartamento alugado por temporada na Avenida Atlântica. Por isso, os agentes iniciaram o monitoramento do suspeito. Ele foi preso vendendo drogas a um usuário. Mas, na maioria das vezes, as entregas eram feitas em bicicletas elétricas.

Nos três imóveis onde os investigadores estiveram, dois deles na Rua Barata Ribeiro, foram apreendidas três bicicletas elétricas, dois radiocomunicadores, além de material para endolação de drogas, cadernos e anotações do negócio. Também havia maconha, cocaína e drogas sintéticas.

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