As Unidades de Polícia Pacificadora atuam em comunidades cariocas
marcello casal Junior/Agência Brasil
As Unidades de Polícia Pacificadora atuam em comunidades cariocas

A Polícia Militar abriu um procedimento para apurar crimes denunciados por um oficial da PM, envolvendo sua ex-mulher, também policial, e o comandante de uma UPP, onde ela é lotada como praça. A denúncia foi encaminhada para a Corregedoria da corporação e para o Ministério Público Militar e diz que o comandante e a subordinada teriam tido relações sexuais dentro de um alojamento da UPP. O documento narra ainda suspeitas de crimes militares de embriaguez ao serviço, peculato, pederastia (permitir ou praticar ato libidinoso em local sujeito a administração militar), falsidade ideológica e estelionato.

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De acordo com a denúncia, que chegou ao conhecimento da Polícia Militar na quarta-feira, comandante e subordinada tinham um relacionamento há quase um ano. Os atos sexuais supostamente praticados na unidade teriam sido ouvidos por outros policiais que estavam de serviço na UPP.

O relato alega que a policial gozava de privilégios. Entre eles, o de deixar de comparecer em serviço para qual estava escalada e o de não usar farda em algumas ocasiões. Também há menção na narrativa que a mulher teria ainda trocado ofensas com uma colega de farda.

Esse último episódio, no entanto, já foi alvo de um outra investigação. Na ocasião, foi concluído que as duas policiais militares não chegaram a praticar crime e que apenas teriam tido um desentendimento devido a antigas desavenças.

A Polícia Militar vai investigar a denúncia recebida e terá 40 dias, que poderão ser prorrogáveis por mais 20, para concluir se houve crime ou transgressão disciplinar.


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