A Polícia Militar do Estado de São Paulo tem milhares de homens. Uma palavra importante para a instituição funcionar é integração. Coordenar ações e operações é importante para que cada vez mais os resultados sejam apresentados. Na última semana, Canil da PM e Força Tática deram uma prova disso.

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Canil Central da Polícia Militar do Estado de São Paulo
Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar
Canil Central da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Para o comando da PM e para a população é importante que as Forças Policiais se conheçam. "A PM é muito grande e constantemente realizamos instruções em outros Batalhões para que eles conheçam o trabalho do Canil da PM e depois temos a parte prática", diz o Tenente Sampaio do Batalhão de Choque. 

Durante a última sexta-feira (20), os Policiais do Canil estiveram com os PMs da Força Tática e ROCAM de toda a zona sul da Capital. "Durante a instrução, matricial como chamamos, nós explicamos como os Batalhões de área podem acionar o Canil, como é nosso trabalho, como o cão trabalha e como a gente pode ajudar em uma ocorrência", completa o Tenente Sampaio.

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Após a reunião, Força Tática, ROCAM e Canil da PM foram para "favela do tubo", uma região conhecida pelo forte movimento do tráfico de drogas. A comunidade é uma zona de perigo, onde o trabalho do PMs precisa ser desenvolvido com muita perícia.

O cerco da Força Tática e a varredura do Canil da PM

Drogas apreendidas pelo Canil da PM durante operação na
divulgação/canil da PM
Drogas apreendidas pelo Canil da PM durante operação na "favela do tubo"

Cem homens rumaram para comunidade. A primeira ação é tomar todas as entradas e saídas do local para tentar impedir possíveis fugas. "Os PMs da área comandam o cerco já que conhecem melhor a favela. Ali, eles fazem abordagens e efetuam prisões. Um procurado da justiça acabou preso com uma arma de brinquedo pela ROCAM. Depois que a situação está controlada vem a nossa parte de colocar os cães farejadores para procurar drogas", diz o Tenente Sampaio.

Seis cães farejadores e 18 homens do Canil estavam na favela. "Nós não tínhamos nenhuma indicação de ponto de venda de drogas ou de armazenamento. Então, fizemos um trabalho em várias áreas até que os cães indicaram para presença de entorpecentes em um barraco abandonado", continua o Tenente.

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O cômodo era um local usado para armazenamento e preparação da venda de drogas. "Era uma viela no fundo da favela, na área próxima da mata, um ponto de difícil acesso. Que sem os cães seria difícil de achar. Não tem como os Policiais checarem todos os barracos. Dessa vez tivemos sucesso e encontramos um grande material do tráfico", finaliza o Tenente Sampaio.

Ao todo foram apreendidos: 30,270 quilos de maconha; 13,400 quilos de cocaína e R$ 12.571,00 em dinheiro. O material encontrado pelo Canil da PM foi encaminhado para o 101º DP.

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