As autoridades de aviação do país estão investigando se os dejetos, que atingiram o carro de Susan Allen, caíram de um avião
Reprodução/The Guardian
As autoridades de aviação do país estão investigando se os dejetos, que atingiram o carro de Susan Allen, caíram de um avião


Susan Allen estava dirigindo o carro ao lado do filho na cidade de Kelowna, no Canadá, quando, de repente, algo estranho aconteceu: o veículo foi atingido por uma massiva ‘chuva de cocô’. Segundo o The Guardian , caiu do céu e se transformou em um verdadeiro mistério na região da Columbia Britânica.

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"Parecia uma diarreia. Eu podia sentir as gotas caindo sobre mim, ficamos nós dois muito chateados", ela contou para o jornal britânico sobre o líquido marrom de odor suspeito, que os atingiu dentro do  carro graças aos vidros e teto solar abertos. "Chorei e fiquei até quatro horas da manhã sem conseguir dormir", lembra. 

O veículo foi higienizado com o auxílio de familiares. Mas as chateações ultrapassaram a limpeza do veículo, pois Susan desenvolveu uma infecção ocular, que, segundo o oftalmologista, foi causada pelo “esgoto aéreo” que atingiu o rosto dela.

Para a canadense, a única explicação para o surgimento dos dejetos é que eles caíram de um avião , já que existe um aeroporto nas proximidades da ocorrência, que aconteceu dia 9 de maio. Ela levou seu caso para a agência governamental Transport Canada, que supervisiona toda a aviação do país, e uma investigação foi aberta.

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Opinião de especialistas sobre a ‘chuva de cocô’

Caso seja confirmado que os dejetos humanos caíram de um avião, este será mais um incidente para incluir na lista de outras dezenas que já aconteceram ao redor do mundo. Isso porque o “gelo azul”, nome dado às fezes congeladas, são liberadas por aeronaves em pleno voo.

O cientista ambiental Robert Young, em entrevista ao Kelowna Capital News , explicou que essa hipótese é muito provável. “Se isso começou como ‘fezes congeladas’ no fundo da aeronave, então elas facilmente poderiam ficar líquidas quando caíssem”, disse.

A Transport Canada disse que não possui estatísticas sobre a periodicidade de acidentes dessa natureza, enquanto a administração do Aeroporto Internacional de Kelowna declarou não ter registros de voos na área do incidente no horário reportado.

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Por fim, a vítima da ‘chuva marrom’ dentro de seu carro falou que aquele foi o momento mais nojento de toda a sua vida. “Definitivamente não é algo que alguém deveria passar. Nunca”, completa.

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