Um britânico obcecado por “Breaking Bad” se inspirou em um dos episódios do seriado para matar e “dar fim” ao corpo de um policial que encontrou através de um aplicativo para gays no último mês de dezembro. Stefano Brizzi, de 50 anos, foi sentenciado à prisão perpétua pelo assassinato de Gordon Semple, tendo de cumprir pelo menos 24 anos. Mas, segundo o tabloide “The Mirror”, o assassino teria cometido suicídio na prisão de Belmarsh neste domingo (5).
LEIA MAIS: Bandido trapalhão tenta invadir casa de idosa e acaba preso – na janela
Stefano Brizzi estrangulou Gordon Semple depois de marcar um encontro com ele por meio do aplicativo “Grindr”, em dezembro de 2016. Ele teria copiado a ideia do seriado de drama norte-americano, Breaking Bad, e tentou dissolver o corpo
do policial morto em um ácido. Além disso, ele também teria fervido e torrado partes de Gordon, tentando comer em “espetinhos”, em seu apartamento em Southwark, sul de Londres.
A polícia foi chamada pelos vizinhos do assassino, que reclamaram de sentir um “cheiro estranho” seis dias depois de Gordon desaparecer. Assim, duas policiais seguiram até a casa de Brizzi, encontrando uma banheira cheia de ácido com pedaços de carne boiando, além de um balde em que continha a cabeça da vítima.
O julgamento e detalhes do crime
LEIA MAIS: Jovem acorda de madrugada para fazer sexo com namorada, mas acaba morrendo
Ao ser preso, o britânico afirmou que o crime foi cometido depois de “o Satanás” ter ordenado que matasse o policial. Depois, acabou mudando seu depoimento, dizendo que Gordon teria morrido após cair e bater seu pescoço enquanto fazia sexo com ele.
O julgamento do britânico levou mais de 30 horas. Durante seu depoimento, ele teria revelado detalhes sobre a noite passada com Gordon, descrita como ‘recheada por chemsex’ [prática bastante perigosa e alarmante, na qual o sexo é potenciado pelo consumo de drogas e de várias substâncias químicas].
LEIA MAIS: Bêbado tem 'ataque de fúria' e precisa ser controlado por dez pessoas em voo
Ele ainda afirmou que teria arremessado partes do corpo no Rio Tâmisa, em Londres, e outras em caixas no seu apartamento. Ex-programador, Brizzi cresceu em uma família bastante católica, mas ao revelar que era gay, a família o condenou, afirmando que “estava possuído pelo demônio”.