Um homem foi preso na Flórida suspeito de assassinar Tanya Jackson, conhecida por décadas como “Peaches”, e sua filha de apenas 2 anos. A prisão ocorreu na quarta-feira(3) nas proximidades de Tampa, após um mandado de prisão expedido pelo Condado de Nassau, em Nova York. As informações são do New York Post.
O suspeito foi identificado como Andrew Dykes, de 66 anos, pai biológico da criança, Tatiana Marie Dykes. Ele é acusado de matar a jovem em 1997, poucos meses depois de ela desaparecer.
Dykes foi indiciado por um grande júri e fez sua primeira aparição no Tribunal do Condado de Hillsborough, na Flórida, na última quinta-feira. Ele permanece sob custódia e aguarda extradição para Nova York por mandado de fuga, segundo o New York Post.
O corpo de Tanya Jackson foi encontrado em junho de 1997 dentro de um recipiente, em uma área de mata do Parque Estadual Hempstead Lake, em Nova York. Como não havia identificação, ela passou a ser chamada de “Peaches” por causa de uma tatuagem da fruta pêssego, na tradução do inglês, encontrada em seu corpo.
Já os restos mortais de sua filha, então conhecida como “Baby Doe”, foram descobertos em 2011, a quilômetros de distância, próximos a outros corpos localizados durante as investigações dos assassinatos de Gilgo Beach.
As autoridades do Condado de Nassau conseguiram identificar oficialmente mãe e filha apenas no início deste ano. De acordo com a polícia, Tanya Jackson era natural do Alabama, morava no Brooklyn e trabalhava como assistente médica na época em que desapareceu.
Apesar de os restos mortais da criança terem sido encontrados perto de outras vítimas, a polícia afirma que o caso não tem ligação direta com o serial killer de Gilgo Beach.
Serial Killer de Gilgo Beach
O principal acusado no caso, Rex Heuermann, responde por sete homicídios, sendo seis de mulheres encontradas na mesma região, mas as investigações indicam que o assassinato de Tanya e da filha teria ocorrido separadamente. As informações e entrevistas são do New York Post.