A vítima, natural de Medellín, passava férias escolares com a família quando o ataque aconteceu
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A vítima, natural de Medellín, passava férias escolares com a família quando o ataque aconteceu

Um adolescente de 14 anos foi atacado por um tubarão mantido em cativeiro no Islote de San Bernardo, arquipélago turístico localizado próximo a Cartagena, na Colômbia.

O caso ocorreu nesta sexta-feira (10) em uma das atrações mais visitadas da região, onde turistas são convidados a nadar com tubarões confinados em recintos artificiais.

A vítima, natural de Medellín, passava férias escolares com a família quando o ataque aconteceu.

Segundo relatos de moradores locais, o jovem nadava em um tanque com os animais quando um dos tubarões o mordeu na mão direita, causando ferimento grave.

Ele foi socorrido por funcionários da atração e recebeu atendimento médico emergencial, mas o ferimento quase resultou na amputação da mão.

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Os tubarões utilizados na atividade turística são mantidos em aquários improvisados e têm os dentes removidos como tentativa de reduzir riscos de acidentes.

O caso, porém, reacendeu o debate sobre a segurança desse tipo de entretenimento e o impacto do cativeiro sobre os animais.

A prática de manter tubarões em recintos para interação com turistas é comum no Islote de San Bernardo, conhecido por sua dependência econômica do turismo.

Moradores afirmam que não há fiscalização regular nem normas específicas para o funcionamento das atividades, o que aumenta a exposição a riscos tanto para visitantes quanto para os animais mantidos em confinamento.

Após o ocorrido, entidades de proteção animal emitiram comunicados cobrando a libertação dos tubarões e o encerramento imediato das atrações de cativeiro.


Repercussão

Organizações locais pedem a atuação de órgãos como os Parques Nacionais da Colômbia, a Marinha e a prefeitura de Cartagena, a fim de reforçar a fiscalização e apoiar a comunidade na transição para alternativas turísticas sustentáveis.

Até o momento, não há atualização sobre o estado de saúde do adolescente.

O caso repercutiu na Colômbia sobre a regulamentação das práticas turísticas envolvendo animais marinhos e as condições de segurança oferecidas aos visitantes nas ilhas caribenhas da Colômbia.

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