Juliana Marins foi encontrada sem vida nesta terça-feira (24)
Reprodução/ Redes Sociais
Juliana Marins foi encontrada sem vida nesta terça-feira (24)


A morte de Juliana Marins, de 26 anos, brasileira que caiu de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, repercutiu em veículos de comunicação de diversos países. Após quatro dias de buscas, a família confirmou nesta terça-feira (24) que a jovem não resistiu ao acidente. A notícia foi destaque em sites de jornais europeus e latino-americanos.

O 'Daily Mail', do Reino Unido, descreveu o caso como uma "tragédia" e destacou a longa operação de resgate feita por equipes indonésias. O jornal britânico enfatizou a distância da primeira para a última queda da brasileira, que acabou descendo mais 650 metros nas últimas horas. Em seu título, o veículo ressaltou: “Tragédia: brasileira de 26 anos que caiu 300 metros em vulcão indonésio é encontrada morta após quatro dias de buscas frenéticas” .

O também britânico 'NationalWorld' reforçou os detalhes sobre as dificuldades enfrentadas pelas equipes de resgate e recordou que Juliana fazia parte de um grupo de trilheiros. A publicação informou que a jovem desapareceu na sexta-feira (20), e que o guia da trilha seguiu adiante com os demais turistas após ela relatar cansaço. Quando o profissional retornou, Juliana já não estava mais no local, e apenas uma lanterna foi encontrada alguns metros abaixo.

Na Argentina, o jornal 'La Nación' descreveu a morte de Juliana como um episódio "doloroso". O veículo ressaltou as dificuldades enfrentadas pelas equipes indonésias, que chegaram a utilizar drones e furadeiras para tentar alcançar a brasileira, além de destacar a mobilização internacional e o acompanhamento de autoridades brasileiras durante o processo.

Juliana caiu no penhasco na sexta-feira (20), durante a subida rumo ao cume do Monte Rinjani, uma das trilhas mais desafiadoras da Indonésia. Inicialmente, ela foi localizada por drones a cerca de 500 metros de profundidade, ainda com sinais de vida, mas presa entre as pedras. Com o passar dos dias, a jovem acabou escorregando ainda mais pelas encostas, alcançando uma profundidade de aproximadamente 1.050 metros.

As condições meteorológicas, o risco de novos deslizamentos e a falta de equipamentos adequados dificultaram o avanço das equipes de resgate. Durante os quatro dias de operação, o caso gerou comoção nas redes sociais e mobilizou autoridades brasileiras e indonésias. A confirmação da morte só veio após os socorristas finalmente conseguirem chegar até o local onde Juliana estava, na manhã desta terça-feira (24).

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