
Um ataque aéreo das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) matou Saeed Izadi, líder do Regimento Palestino da Força Quds - unidade do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã. As informações são do jornal The Times of Israel .
Izadi, segundo as IDF, foi um dos arquitetos dos ataques de 7 de outubro de 2023, que mataram ao menos 1.195 pessoas em Israel, e era uma das poucas pessoas que sabiam que o atentado aconteceria.
Os militares israelenses informaram que Izadi foi morto durante a noite, em uma casa segura na cidade iraniana de Qom.
Ainda segundo as IDF, o líder do Regimento Palestino facilitou o apoio financeiro do Irã ao Hamas e que, depois dos ataques de 7 de outubro, teve como missão reconstruir a ala militar do grupo terrorista e garantir que este continuasse no comando da Faixa de Gaza.

Ataque aéreo atinge líder buscado desde 2009
Outro ataque aéreo vitimou Behnam Shahriyari, um oficial da Força Quds. Ele foi atingido enquanto dirigia um carro na região oeste do Irã, a mais de mil quilômetros de Israel.
Shahriyari era o líder da Unidade 190 da Força Quds, responsável por transferir clandestinamente armas para os grupos terroristas apoiados pelo Irã, principalmente o Hezbollah, no Líbano, os houthis, no Iêmen, além dos que agem em Gaza.
Israel buscava atingir Shahriyari desde 2009. A morte do iraniano foi considerada pelas IDF como um ''golpe severo na habilidade das organizações terroristas de se rearmarem''.
Negociações
Na sexta-feira (20), uma rodada de negociações entre o regime iraniano e países da Europa fracassou. Autoridades do Reino Unido, Alemanha e França se reuniram com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, na Suíça, a pedido do governo iraniano.
Ao fim da reunião, os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido e da França disseram que, apesar do fracasso nas negociações, os três países estão abertos a continuar as discussões com o Irã.
A iniciativa europeia foi recebida com ceticismo pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. ''O Irã não quer falar com a Europa. Eles querem falar com a gente. A Europa não vai poder ajudar nessa.''