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AFP
Netanyahu disse que "a conta foi paga" com a morte de Sinwar

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (17) que a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza "ainda não acabou", mesmo com a  morte do líder do grupo fundamentalista islâmico Yahya Sinwar.

As Forças de Defesas de Israel (FDI) confirmaram que mataram Sinwar, o atual número 1 do Hamas e mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023, durante uma ofensiva em Rafah.

Em discurso à nação, Netanyahu destacou que "hoje o mal sofreu um duro golpe", mas a missão de seu governo "ainda não terminou.

"Cidadãos de Israel, digo que Yahya Sinwar está morto. O responsável pelo maior massacre do povo judeu desde o holocausto, o arquiterrorista que matou milhares de israelenses e sequestrou centenas de cidadãos foi morto pelos nossos heroicos soldados. A conta foi paga", ressaltou.

O líder israelense disse ainda que a morte de Sinwar é um marco e o declínio do mal, e afirmou aos terroristas do Hamas que "seus líderes estão fugindo e serão eliminados".

Além disso, Netanyahu reiterou a promessa de resgatar todos os raptados e apelou a todos que os mantêm em cativeiro que, "quem depor suas armas e libertar os reféns", poderá continuar a viver.

Para ele, "o regresso dos reféns é oportunidade para alcançar todos os nossos objetivos e aproximar o fim da guerra".

"Este é um momento importante na guerra e continuaremos com todas as nossas forças para trabalhar para trazê-los de volta para casa. Seus entes queridos são nossos entes queridos", concluiu.

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