Para buscar refúgio e abrigo durante o ataque do Irã nesta terça-feira (1), milhares de moradores de Israel recorreram aos bunkers ( espaços subterrâneos).
Segundo as últimas informações, 120 mísseis balísticos atingiram o país. Para proteger a população, Israel tem leis que exigem a construção de bunkers antibombas .
A medida é necessária, já que o país sofre com ataques desde a sua fundação em 1948. O Ministério de Defesa israelense estima que existam cerca de 1,5 milhão de bunkers no país.
A maior parte dos mísseis atingiu a capital Tel Aviv. Segundo o governo, duas pessoas ficaram feriadas de forma leve.
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Incentivo para a construção de bunkers em Israel
Historicamente, Israel vive em conflito com nações ao redor de sua fronteira. Em 1951, três anos depois de sua fundação, o país criou uma lei de defesa civil que determinava que todas as construções, privadas ou públicas, tivessem abrigos antibombas.
Em 1991, uma nova lei surgiu para dar novos padrões para os abrigos. Na época, Israel buscava se proteger da Guerra do Golfo e do uso de armas químicas pelo Iraque.
Como são por dentro
A estrutura de um Bunker tem uma porta de metal, com travas que vão fundo na parede. Janelas têm o mesmo padrão — normalmente só há uma.
Esses locais também não podem ter muitos objetos frágeis.
A parede é reforçada com cerca de 30 centímetros de concreto maciço. A proteção se repete no chão e no teto. Em geral, o abrigo tem a metragem de um quarto comum — é normal que uma pessoa da família durma ali no dia a dia.
A lei de 1951 determinava que os abrigos antibombas fossem construídos no subsolo, com porta reforçada, ter suprimentos e sistema de ventilação.
Com o tempo, a regra se expandiu para qualquer estrutura fortificada para proteção.
Atualmente, as regras foram flexibilizadas, exigindo que todos os prédios ou casas tenham um quarto fortificado – pelo menos um por andar.
O que acontece em caso de um ataque
Após as sirenes espalhadas pelo país tocarem, os cidadãos devem se dirigir, sem correr, para um espaço de proteção. Normalmente, a situação acontece em caso de ataque de uma nação vizinha.
Para sair, os moradores esperam o alarme tocar mais uma vez e esperar 10 minutos para sair.
Para quem não conseguir ir a um bunker, deve ficar em um local com o menor número de paredes externas, ou então nas escadarias de edifícios (de preferência em andares intermediários).
Quem estiver em um veículo ou em uma área externa, é preciso parar, deitar no chão e proteger a cabeça com os braços.
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