Captura de imagem de Hassan Nasrallah da Al-Manar TV, do Hezbollah, de 19 de setembro de 2024
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Captura de imagem de Hassan Nasrallah da Al-Manar TV, do Hezbollah, de 19 de setembro de 2024


O Exército de Israel informou que matou, neste sábado (28), a maior parte dos líderes do grupo Hezbollah. O anúncio vem depois do informe da morte de Sayyed Hassan Nasrallah , líder do grupo. 

Israel informou que “eliminou” outros nove homens do alto escalão do Hezbolla, de acordo com a Reuters. São eles:

  • Ibrahim Muhammad Qahbisi , chefe do Comando de Mísseis e Foguetes
  • Ibrahim Aqil, chefe de Operações e comandante da Força Radwan
  • Fuad Shukr , comandante militar de mais alta patente na organização e chefe da unidade estratégica da organização
  • Ali Karki , comandante do Hezbollah da fronteira sul do Líbano, que faz divisa com Israel
  • Wissam al-Tawil , comandante da Força Radwan
  • Abu Hassan Samir , chefe da unidade de Treinamento da Foça Radwan
  • Muhammad Hussein Srour , comandante do Comando Aerial

Sami Taleb Abdullah , comandante da unidade Nasser

Mohammed Nasser , comandante da unidade Aziz

O exército também informou que ainda busca Abu Ali Rida , comandante das unidades de Bader. Ele é outro líder do alto comando, e segue vivo. 


Israel intensifica ataques

Além disso, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que o país deve seguir com ataque ao Líbano para desestruturar Hezbollah. Durante a última semana, houve mais de 700 assassinados na guerra, o que causou o maior êxodo dos últimos 18 anos na guerra.

O exército informou que enviou duas brigadas para o norte do país para defesa, além de acionar três outros batalhões de reserva para um possível ataque por terra ao Líbano.

Gurra “não é contra povo”

Yoav Gallant , Ministro da Defesa israelense, disse que a guerra “não é contra o povo libanês,” e sim um ataque final ao líder do Hezbollah. A gerra começou quando Hamas, grupo extremista, atacou Israel e matou 1.2 mil pessoas. No contra-ataque, Israel promoveu ataques diversos à Faixa de Gaza e deixou 40 mil palestinos mortos.

"[Nasrallah] foi o assassino de milhares de israelenses e cidadãos estrangeiros. Ele era uma ameaça imediata às vidas de milhares de israelenses e outros cidadãos", disse o ministro. "Ao povo do Líbano, eu digo: nossa guerra não é com vocês. É hora de mudar."

** Jornalista pelo Mackenzie e cientista social pela USP, trabalha com redação virtual desde 2015 e teve passagem em grandes redações do Brasil. Curte cultura, política e sociologia.

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