O pai do atirador Colt Gray, que matou quatro pessoas e deixou dezenas de feridos em uma escola na Geórgia, Estados Unidos, na última quarta-feira (4), foi preso nesta sexta-feira (6).
Ele confessou à polícia que presenteou seu filho, então com 13 anos de idade, com um fuzil no Natal de 2023.
De acordo com a CNN, Colin Gray, de 54 anos, deve responder a quatro acusações de homicídio culposo, duas acusações de homicídio de segundo grau e oito acusações de crueldade contra crianças. O pai deu ao adolescente o rifle AR-15 usado no atentado desta semana.
Colt Gray, por sua vez, compareceu a um tribunal nesta sexta, e o juiz marcou a primeira audiência do julgamento para 4 de dezembro. O adolescente pode ser condenado à prisão perpétua e, caso fosse maior de idade, arriscaria pegar sentença de morte.
As famílias das quatro vítimas, Mason Schermerhorn (14), Christian Angulo (14), Christina Irimie (53) e Richard Aspinwall (39), estavam sentadas na primeira fila.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou a tragédia e fez um novo apelo por restrições no acesso a armas de fogo. "Há muitas pessoas que podem ter acesso a armas e que não deveriam ter. Pedimos que as armas de fogo sejam guardadas em local seguro. Eu sei que a minha está trancada a sete chaves", disse.
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"Como você pode ter um rifle, uma arma em casa, destrancada, e saber que seu filho sabe onde está? Os pais devem ser responsabilizados se permitirem que seus filhos tenham acesso a essas armas", completou.
No ano passado, Colin e Colt Gray foram interrogados em relação a uma ameaça online de tiroteio na escola. Nessa investigação, o genitor disse que tinha armas de caça em casa, mas que o menino só tinha acesso a elas de modo supervisionado, enquanto o rapaz negou ter feito ameaças online, segundo o FBI.
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