O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, condenou a "violação" da embaixada do México em Quito, invadida pela polícia do Equador para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas
, que havia recebido asilo político após um mandado de captura no âmbito de uma investigação sobre desvio de recursos.
A ação ocorreu na noite da última sexta-feira (5) e culminou no rompimento das relações diplomáticas entre os dois países.
"Condeno a violação das instalações da embaixada do México em Quito, em um claro descumprimento da Convenção de Viena de 1961", escreveu no X (antigo Twitter) o alto representante da UE para Política Externa. "Faço um apelo a respeitar o direito internacional diplomático", acrescentou Borrell.
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse por meio de um porta-voz que ficou "alarmado" com a invasão e ressaltou a "inviolabilidade" das sedes diplomáticas. A operação da polícia equatoriana também foi condenada por toda a América Latina, da esquerda à direita.
Por sua vez, a Organização dos Estados Americanos (OEA) fez um apelo ao diálogo e anunciou que vai convocar uma sessão de seu conselho permanente para discutir o "rigoroso respeito a tratados internacionais".
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