O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi criticado pelo ministro das Relações Exteriores de Israel nesta sexta-feira (5). Após cometer uma gafe ao dizer que 12,3 milhões palestinas morreram em Gaza, o petista foi ironizado pelo chanceler israelense, Israel Katz .
Através das redes sociais, o ministro de Israel escreveu que "deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar". Antes desta polêmica, vale lembrar, Katz já havia afirmado que o presidente brasileiro era "persona non grata" em seu país.
Lula se equivocou durante a Conferência dos Direitos da Criança, dizendo que na Faixa de Gaza morreram 12,3 milhões de crianças palestinas, querendo dizer 12,3 mil.
Gleisi rebate
Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann saiu em defesa de Lula, afirmando que o equívoco foi um "lapso compreensível". Além disso, a petista voltou a criticar o governo de Israel pelas milhares de mortes em Gaza desde o início do novo conflito com o Hamas.
"Intolerável o deboche do embaixador de Israel com a fala do presidente Lula. Mesmo tendo trocado os números, num lapso pra lá de compreensível, a realidade cruel é que as crianças são as maiores vítimas do massacre do governo de Netanyahu em Gaza", declarou Gleisi.
"E Lula expressou a indignação da humanidade, a mesma aliás, expressada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre os crimes cometidos pelo governo de extrema-direita de Israel. Este embaixador é uma vergonha para o país que representa", finalizou a líder do PT.
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