Protesto em Tel Aviv; a polícia diz ter havido na cidade “uma grande quantidade de manifestantes que perturbaram a ordem pública”; 16 foram presos
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Protesto em Tel Aviv; a polícia diz ter havido na cidade “uma grande quantidade de manifestantes que perturbaram a ordem pública”; 16 foram presos

Neste sábado (30), milhares de manifestantes foram às ruas nas cidades israelenses de Tel Aviv, Jerusalém, Cesareia, Raanana e Herzliya para protestar pela libertação de todos os reféns detidos na Faixa de Gaza e pela destituição do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

De acodo com o jornal britânico The Guardian, foram registrados protestos em Tel Aviv, Jerusalém, Haifa, Cesareia, Be’er Sheva, entre outros locais.

Para os manifestantes, Netanyahu é um “obstáculo ao acordo” de cessar-fogo com o Hamas, que inclui libertação dos reféns que ainda estão sob o poder do grupo extremista.

De acordo com a política, em Tel Aviv, “houve uma grande quantidade de manifestantes que perturbaram a ordem pública”. Foram usados canhões de água para dispersar os presentes e 16 pessoas foram presas.

Os protestos na Rua Kaplan, em Tel Aviv, também pediram eleições gerais. Já em uma manifestação separada na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, os reféns que foram libertados pelo Hamas pediram às autoridades israelenses a volta imediata de todos ainda detidos em Gaza.

Além disso, centenas de pessoas se reuniram em frente à casa de Netanyahu em Jerusalém. A expectativa é que seja realizado outro grande ato na cidade. Ainda de acordo com o The Guardian, alguns manifestantes planejam acampar em tendas perto do Knesset, a sede do Legislativo israelense. 

Em 26 de março, o governo de Israel abriu mão das negociações por um acordo de cessar-fogo e chamou de volta os negociadores israelenses que foram ao Qatar para fechar um acordo com o Hamas. Na época, Netanyahu declarou que não aceitará o fim da guerra sem que seus objetivos sejam alcançados. 

De acordo com o gabinete do premiê, esses objetivos são: “destruir as capacidades militares e governamentais do Hamas, libertar todos os reféns e garantir que a Faixa de Gaza não represente uma ameaça para o povo de Israel no futuro”.

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