Onda de violência no Equador
Reprodução: Redes Sociais
Onda de violência no Equador

O governo brasileiro emitiu uma nota sobre a onda de violência no Equador , que está sob  decreto de "conflito armado interno" na tentativa de controlar a situação. Até o momento, ao menos 70 pessoas foram detidas.

"O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador. Manifesta também solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques.  O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp)", diz o Itamaraty.

Ainda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reúnem em um encontro fora da agenda oficial nesta quarta-feira (10) para discutir a crise de segurança no Equador.

O assessor especial do presidente e ex-chanceler Celso Amorim também participará da reunião que vai acontecer no Palácio da Alvorada. Mauro Vieira, Amorim e o assessor-adjunto Audo Faleiro chegaram ao Alvorada antes das 8h.


Crise no Equador

Há dois dias, diversas cidades do país vêm registrando, nas últimas horas, invasões, explosões e sequestros. De acordo com a mídia local, ao menos oito pessoas foram mortas e duas feridas.

Ontem (9), o presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou estado de exceção de 60 dias após a fuga de Fito, líder do maior grupo criminoso do país , criando toque de recolher e restringindo direitos de reunião, privacidade de domicílio e de residência. Com isso, as Forças Armadas também foram autorizadas a apoiar o trabalho da polícia.

Depois disso, Noboa decretou estado de exceção em todo o país, criando toque de recolher e restringindo direitos de reunião, privacidade de domicílio e de residência. Com isso, as Forças Armadas também foram autorizadas a apoiar o trabalho da polícia.

A declaração de conflito armado interno, que determina que as Forças Armadas devem "neutralizar" 22 grupos criminosos, que são agora considerados "organizações terroristas".

Ainda, o decreto determina que as operações ocorram com base no Direito Internacional Humanitário e de modo que respeite os direitos humanos.


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