Wissam Tawil, militante sênior do Hezbollah, foi morto
Hezbollah/Telegram
Wissam Tawil, militante sênior do Hezbollah, foi morto

Nesta segunda-feira (8), um ataque de Israel no sul do Líbano matou um comandante sênior da força de elite Radwan do  Hezbollah. Ele e outro comandante do grupo foram mortos após o carro em que eles estavam ser atingido na vila libanesa de Majdal Selm.

As informações foram dadas por três fontes de segurança à agência de notícias Reuters. Segundo as fontes, o homem era Wissam al-Tawil, vice-chefe de uma unidade da força Radwan.

Israel ainda não comentou o episódio.

Desde o início do conflito, em 7 de outubro,  Tawil foi um dos comandantes mais importantes do Hezbollah que foram mortos nos combates, segundo outra fonte informou à agência.

Após a morte de Tawil, o Hezbollah distribuiu fotos dele ao lado de outros líderes do grupo, incluindo o secretário-geral Sayyed Hassan Nasrallah e Imad Mughniyeh, que foi morto na Síria em 2008.

Uma das fontes de segurança afirmou que o ataque que matou o comandante sênior foi "muito doloroso". Desde o início dos bombardeios israelenses, após o ataque surpresa do Hamas contra o país, o Hezbollah perdeu mais de 130 combatentes no sul do Líbano.

A morte do vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, em um ataque atribuído aos militares israelenses aumentou as tensões na fronteira entre Israel e o Líbano.

O bombardeio atingiu um escritório do grupo fundamentalista em Beirute, no Líbano, resultando em 11 feridos e seis mortos no último dia 2. Al-Arouri, vice de Ismail Haniyeh desde 2017, era também responsável pelas operações na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967. Ele era cofundador das Brigadas Izzedine Al-Qassam, a ala militar do Hamas.

Aliados do Hamas, o  grupo fundamentalista libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, por outro lado, afirmou que a morte do número 2 do grupo islamista palestino, Saleh al Arouri, ocorrido em Beirute, "não ficará impune".

Depois disso, no entanto, o  conselheiro sênior do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Mark Regev, disse que "Israel não assumiu a responsabilidade pelo ataque".

"Mas quem o fez deve deixar claro que não se tratou de um ataque ao Estado libanês. Não foi um ataque nem mesmo ao Hezbollah", afirmou Regev em entrevista à MSNBC .

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