Irfaan Ali, presidente da Guiana
Reprodução: Instagram
Irfaan Ali, presidente da Guiana

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse ter aceitado o convite do primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, para se encontrar com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em meio  à crise de Essequibo.

A confirmação foi feita no perfil oficial do mandatário nas redes sociais, nesse domingo (10).

O país do Caribe vai ser responsável por sediar a reunião entre os líderes.

Na declaração, Ali reiterou sua posição sobre a região de Essequibo, que é um território da Guiana reivindicado pela Venezuela.

No último sábado (9), o governo da Guiana anunciou que o presidente do país se encontraria com Maduro na próxima quinta-feira (14) para discutir a disputa da região de Essequibo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado para o encontro para atuar como observador, segundo o governo guianês. 

Até o momento o governo brasileiro cogita a participação de Celso Amorim, o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, para representar Lula no encontro, mas isso ainda não está confirmado.

No mesmo dia,  Ali também havia dito que não se opõe a dialogar com a Venezuela sobre Essequibo.

declaração de Ali foi feita poucas horas depois de o presidente venezuelano dizer ser necessário "sentar e conversar" com a Guiana, suavizando o tom pela primeira vez desde que seu país realizou, no domingo (3), um referendo sobre a anexação da região rica em reservas de petróleo e ouro.

A mudança de tom de ambos os lados ocorreu também no dia em que Maduro falou ao telefone com o presidente Lula. Na ligação, o petista pediu o diálogo entre os dois países sul-americanos e se disse preocupado, em uma intermediação que vinha sendo esperada ao longo da semana.

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