Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Dubai
Ricardo Stuckert/PR - 01.12.2023
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Dubai

O presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com a presidente do Poder Executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, nesta sexta-feira (1º), em uma reunião bilateral à margem da COP28, em Dubai, que teve início nessa quinta-feira (30).

Nas redes sociais, Von der Leyen agradeceu Lula "por sua liderança na luta contra as mudanças climáticas e pelo  acordo UE-Mercosul". A chefe da Comissão Europeia afirmou que o bloco está empenhado "em levar este acordo a termo".

"Espero que comece com sucesso a presidência do G20", escreveu. "Pode contar com o apoio da UE", concluiu. O Brasil assumiu a presidência rotativa do G20  em dezembro, grupo que reúne os 19 países mais industrializados do mundo, a União Europeia e, a partir deste ano, a União Africana.

Lula na COP28

O presidente Lula destacou nesta sexta-feira (1º), durante um discurso na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, a exaustão diante de  acordos climáticos não cumpridos e convocou a comunidade internacional a resgatar o multilateralismo como caminho para acelerar a descarbonização da economia. 

Lula também alertou para a gravidade da crise climática ao mencionar que 2023 já figura como o ano mais quente dos últimos 125 mil anos, evidenciando os efeitos devastadores em biomas nacionais.

"No Norte do Brasil, a Amazônia amarga uma das mais trágicas secas de sua história", disse o presidente. "No Sul, tempestades e ciclones deixam um rastro inédito de destruição e morte; a ciência e a realidade nos mostram que desta vez a conta chegou antes", ponderou. 

"O planeta está farto de acordos climáticos não cumpridos, de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas; do auxílio financeiro aos países pobres que não chega; de discursos eloquentes e vazios. Precisamos de atitudes concretas", declarou Lula, diante de aproximadamente 140 lideranças internacionais.

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