Nesta semana, o número de mortos na Faixa de Gaza chegou a 10 mil, sendo a maior parte de civis. A contagem está levando em consideração desde o início do conflito entre Israel e o Hamas
, no dia 7 de outubro de 2023
. Segundo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU)
, António Guterres, esse número reflete que há algo "claramente errado” na operação militar israelense.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o secretário-geral disse: "Nada deverá reduzir nossa total rejeição pelas coisas horríveis que o Hamas fez”, fazendo alusão ao ataque terrorista promovido pelo Hamas, e que deu início ao conflito. “Mas precisamos distinguir: o Hamas é uma coisa, o povo palestino é outra”, ele conclui.
Guterres continua: "Há violações por parte do Hamas, mas quando olhamos para o número de civis mortos nas operações militares, algo está claramente errado. As operações de Israel devem ser conduzidas com total respeito às leis da guerra, permitindo ao mesmo tempo a entrada de ajuda humanitária em Gaza."
O levantamento de mortes ocorridas em Gaza mostram que, das 10.515 mortes na região, três quartos são representados por mulheres, crianças e idosos. O relatório foi divulgado nesta quarta-feira (08), pelo Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo Hamas. Ainda não está explicado quantos combatentes estão registrados nesses números.