Faixa de Gaza está destruída por bombardeios
Divulgação/ONU
Faixa de Gaza está destruída por bombardeios

O gabinete do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu afirmou neste sábado (21) que o grupo extremista Hamas faz "propaganda" ao dizer que pretende libertar reféns capturados nos primeiros dias de ataque

“Não nos relacionaremos com a propaganda mentirosa do Hamas. Continuaremos a fazer tudo o que for necessário para trazer todos os reféns e desaparecidos de volta para casa”, afirmou o gabinete nas redes sociais.

O Hamas anunciou ontem (21) que estaria negociando a libertação de reféns. "Há contatos em curso com mediadores de Egito e Catar", disse Osama Hamdan, representante do Hamas em Beirute, no Líbano.

Horas depois, o grupo extremista emitiu um comunicado afirmando que propôs libertar dois reféns e Israel recusou.

"Estávamos planejando libertar mais duas pessoas por razões humanitárias e não pedimos nada em troca. No entanto, o governo de Israel se recusou a recebê-los”, informou no comunicado", informou o porta-voz do Hamas, Abu Obaida. A afirmação não foi confirmada pelos israelenses.

Na sexta-feira (20), duas mulheres estadunidenses, mãe e filha, identificadas como Judith Raanan, de 59 anos, e Natalie Raanan, de 17 anos,  foram libertas pelo Hamas.

A operação de libertação teve a mediação do Catar e contou com a facilitação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A decisão do Hamas de liberá-las foi motivada pela deterioração da saúde da mãe, Judith Raanan.

Neste domingo (22) das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, que o grupo extremista Hamas mantém 212 reféns na Faixa de Gaza.

Entre os reféns, autoridades israelenses afirmam que há:

  • Mais de 20 deles são menores de idade;

  • Entre 10 e 20 deles têm mais de 60 anos;

  • A maioria dos reféns está viva.

O confronto entre Israel e Hamas, iniciado em 7 de outubro, já deixou mais de 6 mil mortos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde de Gaza . O número de palestinos mortos é de 4.651 e 13,5 mil feridos só na Faixa de Gaza. Entre os israelenses, são 1.402 mortos e 4 mil feridos. Na Cisjordânia, há também 69 vítimas e outros 1.250 feridos.

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