Hospital na Faixa de Gaza é bombardeado
Reprodução/Twitter @pmofa
Hospital na Faixa de Gaza é bombardeado

O governo brasileiro se pronunciou nesta quarta-feira (18) sobre o recente bombardeio que atingiu um hospital no centro de Gaza. Em nota, o Itamaraty repudiou o ataque contra alvos civis e contra infraestruturas de saúde. Entretanto, o documento não aponta um culpado pelo ato.

Segundo a Palestina, estima-se que o número de mortos chegam a 471 pessoas.  O hospital Al-Ahly Arab foi atingido na noite da última terça-feira (17), e teve como principais vítimas crianças e mulheres.

A autoria do bombardeio segue em mistério. Segundo o grupo extremista Hamas, Israel é o responsável pelo ataque , chamando o ato de "genocídio". Já o  governo israelense acusa que foi a Jihad Islâmica quem disparou o míssil, que por sua vez nega o envolvimento.

Na nota, o Itamaraty diz: "O Brasil repudia nos mais fortes termos ataques a alvos civis, sobretudo a estruturas de saúde, e exorta as partes no conflito a cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário."

O Brasil ainda reiterou o apelo para uma "pausa humanitária", para que seja fornecido água, comida, suprimentos médicos, combustíveis e eletricidade ao povo em Gaza. Além disso, o governo pede que seja aberto um corredor humanitário para a saída de civis da região de conflito.

"Insta também a que seja dado acesso do Comitê Internacional da Cruz Vermelha aos reféns para que possa desempenhar suas funções de agente humanitário neutro e reitera seu apelo a que os reféns sejam liberados", completa o governo.

O Brasil apresentou uma proposta ao  Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira, fazendo os mesmo apelos. Mas, o texto foi rejeitado pelos Estados Unidos. 

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