Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em reunião de trabalho
Kremlin - 09.10.2023
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em reunião de trabalho

A Rússia  apelou mais uma vez nesta segunda-feira (16) por um "cessar-fogo imediato" na guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas.

A afirmação foi divulgada pelas agências russas, citando o conselheiro presidencial para Política Externa, Yuri Ushakov.

Até o momento, no entanto, o governo israelense negou qualquer hipótese de cessar-fogo com o Hamas e promete erradicar o poder militar da organização.

Hoje, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversou por telefone com seu homólogo iraniano, Ebrahim Raisi. O país é aliado do Hamas,  mas nega qualquer envolvimento com a ofensiva realizada pelo grupo em Israel no último dia 7 de outubro.

As declarações de Putin acontecem enquanto a Rússia trava uma guerra contra a Ucrânia, após a  invasão ao território do país em fevereiro do ano passado. O russo ainda é  investigado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade durante o conflito, que completa dois anos de duração no início de 2024. Entre outros pontos, o caso inclui acusações de alvejar civis.

Durante a conversa, Raisi alertou Putin que "o cerco em curso, o assassinato de mulheres e crianças e o ataque terrestre à Faixa de Gaza" levarão a "uma longa guerra em diversas frentes", informou Mohammad Jamshedi, vice-chefe de gabinete da presidência iraniana, na rede social X (antigo Twitter).

A guerra entre Israel e Hamas já contabiliza cerca de 4,15 mil mortos, sendo 2,75 mil do lado palestino e 1,4 mil do lado israelense.

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