O Governo de Israel informou neste domingo (8) que o Hamas controla mais de cem reféns israelenses, após os ataques que tiveram início no último sábado (7).
Já na noite de ontem, um porta-voz do governo israelense afirmou que após os ataques terrestres, algumas pessoas haviam sido raptadas, sem informar a quantidade certa, limitando-se apenas a dizer que eram civis e soldados.
A ideia do Hamas é trocar esses reféns por prisioneiros palestinos. Os prisioneiros estão concentrados nas cidades de Be'eri e Ofakim.
Neste sábado, o Hamas divulgou um vídeo que mostra três homens vestidos como civis, visivelmente assustados, que seriam cidadãos israelenses, capturados por seus combatentes.
"Cenas das Brigadas al-Qassam capturando vários soldados inimigos na batalha do 'Dilúvio de Al Aqsa", indicava uma frase que aparecia sobre um fundo preto no início do vídeo.
O "dilúvio" foi o nome dado à operação que enviou mais de cinco mil mísseis ao território israelense.
Os relatos de reféns feitos nas últimas horas provocou reação internacional. "As notícias de civis feitos reféns nas suas casas ou em Gaza são terríveis. Isto é contra o direito internacional. Os reféns devem ser libertados imediatamente", publicou nas redes sociais Josep Borrell Fontelles, chefe da diplomacia da União Europeia.
Até o momento, já são quase mil mortos e 4 mil feridos: 313 palestinos mortos e quase 2 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde, e 1.800 judeus feridos.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou guerra aos palestinos após o atentado e disse que o preço pago por eles será "sem precedentes".