Lula e o líder cubano, Miguel Díaz-Canel
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Lula e o líder cubano, Miguel Díaz-Canel

Cuba afirmou nesta sexta-feira (15) que espera "algum tipo de flexibilidade" do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conseguir pagar a dívida de US$ 538 milhões de Havana com Brasília.

Um documento obtido pelo jornal Folha de São Paulo indica que a renegociação pode ser feita com um desconto no total em atraso, pagamentos em commodities urbanas ou em moedas alternativas ao dólar.

O presidente Lula (PT) chega em Cuba na tarde desta sexta-feira . Ele participará do encontro do G77, grupo formado por 134 nações emergentes. O petista terá ainda uma reunião bilateral com líder do regime cubano, Miguel Díaz-Canel.

Lula está acompanhado dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Nísia Trindade (Saúde) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).

Em reunião virtual realizada na segunda-feira (11), os integrantes do Executivo brasileiro e os bancos públicos para discutir a dívida cubana.

“Autoridades do país externaram não possuir neste momento meios para o pagamento das suas obrigações. As autoridades teriam sinalizado esperar algum tipo de flexibilidade por parte do governo brasileiro — por exemplo, um haircut comparável ao recebido no tratamento da dívida do Clube de Paris em 2015 e, diante da escassez de dólares, uso de moedas alternativas ou recebíveis de commodities cubanas — para permitir a retomada dos pagamentos”, diz o documento da reunião.




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