Líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin
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Líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin


O governo americano disse nesta terça-feira (1º) que o grupo de mercenários russos Wagner  não representa uma ameaça para a Polônia nem para países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

"Não temos indicação de ameaças à Polônia ou outros aliados da Otan por parte do grupo Wagner", declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, John Kirby, em coletiva de imprensa.

De acordo com Kirby, citando informações de Washington, alguns dos mercenários "foram para a África, outros permaneceram na Ucrânia e outros ainda deslocaram-se para Belarus".


A declaração é dada no dia em que o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, disse que "as iminentes eleições políticas, marcadas na Polônia para o final deste ano, podem ter influenciado as avaliações sobre a ameaça representada pelos mercenários Wagner em Belarus".

Já o presidente da Comissão de Defesa do Parlamento da Lituânia, Lauryanas Kasciunas, destacou a necessidade de manter a guarda e se preparar para possíveis provocações e ataques híbridos, além de reiterou a influência da campanha eleitoral nas avaliações do governo polonês.

"A presença das tropas de Wagner em Belarus representa mais um fator de risco que, no entanto, ficará vinculado a uma série de decisões futuras. Ainda não sabemos como os mercenários estarão armados e que mandato terão", concluiu Kasciunas.

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