A Coreia do Norte compareceu no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (13) para defender testes com mísseis balísticos.
A reunião foi marcada após o lançamento de mais um míssil pela capital Pyongyang. O embaixador norte-coreano na ONU, Kim Song, defende estar exercendo o direito de autodefesa e que esta é uma forma de deter forças hostis que possam ameaçar a segurança o país.
O enviado da Coreia do Norte também criticou as manobras militares realizadas por Washington, e disse que foi uma provocação.
Após a reunião, Estados-membros da ONU elaboraram um ''sinal coletivo'' de desaprovação pelo teste de mísseis.
A Albânia, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Equador, Estados Unidos, França, Japão, Malta, Reino Unido e Suíça emitiram um comunicado em que condenam "nos termos mais fortes possíveis" o lançamento.
"O Conselho não pode continuar calado diante dessas provocações e devemos enviar um sinal claro e coletivo à Coreia do Norte (...) de que esse comportamento é ilegal, desestabilizador e não será normalizado", diz o comunicado.
A carta também aborda um possível 'enfrentamento': "É hora de unir e restaurar a voz do Conselho sobre esta ameaça e agir para enfrentar a ameaça da Coreia do Norte".
De acordo com o embaixador dos Estados Unidos, Jeffrey DeLaurentis, a Rússia e a China têm impedido o Conselho de Segurança de atuar contra Pyongyang. Os dois países estão entre os cinco Estados-membros permanentes, garantindo poder de veto.