Presidente Volodymyr Zelensky visitou as posições de linha de frente das Forças Armadas da Ucrânia na área de defesa de Vuhledar – Maryinka, na região de Donetsk
Presidencia Ucrânia - 24.05.2023
Presidente Volodymyr Zelensky visitou as posições de linha de frente das Forças Armadas da Ucrânia na área de defesa de Vuhledar – Maryinka, na região de Donetsk

Nesta segunda-feira (5), a  Ucrânia confirmou estar realizando "ações ofensivas" em setores do "front" e reivindicou avanços perto da cidade de Bakhmut, no leste do país. A declaração ocorre após a  Rússia afirmar ter impedido um contra-ataque e abatido 250 soldados ucranianos.

As autoridades do país, no entanto, minimizaram a fala russa e disseram que estão "obtendo êxitos e ocupando as alturas dominantes".

"A operação defensiva [da Ucrânia] inclui ações contraofensivas. Portanto, em determinados setores, estamos realizando ações ofensivas", escreveu a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Ganna Maliar, no Telegram .

"O setor de Bakhmut continua sendo o epicentro das hostilidades. Estamos avançando em uma frente bastante ampla. Estamos obtendo êxitos e ocupando as alturas dominantes. O inimigo está na defensiva", continuou.

Hoje, as  autoridades russas disseram ter inibido ofensivas ucranianas em larga escala no leste e sudoeste do país, enquanto os militares do país vizinho tentavam um ataque na região de Donetsk.

Os russos ainda afirmaram que, além de ter evitado um contra-ataque e matado soldados, também causaram danos a blindados e destruíram tanques de guerra.

Desde o início da invasão russa, o governo ucraniano prepara uma contraofensiva, com o objetivo de resgatar as partes do país que foram tomadas durante o conflito. As autoridades afirmaram, no entanto, que manterão os planos de contra-ataque "em silêncio", sem dar detalhes ou mais informações sobre um cronograma.

Em maio, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky,  disse que a Ucrânia precisava aguardar a chegada de mais veículos blindados ocidentais antes de dar o próximo passo.

O mandatário tem feito um esforço diplomático para manter o apoio do Ocidente, buscando mais armas e ajuda militar.

Nesse sábado (3), o mandatário  disse que o país está pronto para lançar uma contraofensiva para retomar o território ocupado pela Rússia. O mandatário afirmou acreditar que o contra-ataque será bem-sucedido.

"Acreditamos firmemente que teremos sucesso", disse ele em entrevista ao Wall Street Journal , publicada nesse sábado (3). "Não sei quanto tempo vai demorar. Para ser honesto, pode acontecer de várias maneiras, completamente diferentes. Mas vamos fazer isso e estamos prontos."

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