Os intensos conflitos no Sudão já obrigaram pelo menos 700 mil pessoas a fugir de suas casas desde abril, segundo informações da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Os dados divulgados nesta terça-feira (9) também apontam que o número de deslocados dobrou em apenas uma semana. Cerca de 750 pessoas já faleceram nos combates.
O conflito no Sudão eclodiu em abril e opõe os generais Abdel Fatah al-Burhan, chefe das Forças Armadas, e Mohamed Hamdan Dagalo, líder do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) e mais conhecido como Hemedti.
"Existem agora mais de 700 mil deslocados pelos combates que começaram em 15 de abril.
Na última terça-feira, o número era de 340 mil. As últimas negociações de trégua na Arábia Saudita não renderam nenhum progresso", comentou Paul Dillon, porta-voz da OIM.
A organização também afirmou que vários deslocados internos estão se abrigando com parentes ou se reunindo em escolas, mesquitas e prédios públicos.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou que o país está pronto para receber as negociações para colocar um fim no conflito no Sudão.
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