O terremoto soma mais de 9 mil mortes
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O terremoto soma mais de 9 mil mortes

El-Mostafa Benlamlih, coordenador da Organização das Nações Unidas (ONU), visitou a Síria nesta quarta-feira (08), após o terremoto que até o momento deixou 9 mil mortos. Na visita, o representante pediu para o governo sírio facilitasse a entrega de ajuda para as áreas sob o controle rebelde no noroeste, que foi devastado pelo tremor na última segunda-feira.

"Deixem de lado a política e permitam que realizemos nossa tarefa humanitária", disse Benlamlih em entrevista. Ele completou dizendo que "não podemos permitir o luxo de esperar e negociar" e disse que a ONU precisa de livre acesso para ajudar a população atingida. "Precisamos do apoio de todas as partes interessadas para facilitar o acesso, seja ao noroeste ou no resto da Síria", afirma o coordenador.

O abalado sísmico foi um agravante nos desafios enfrentados para promover ajuda ao povo sírio, em especial a zona rebelde de Idlib (noroeste do país). 

As ajudas nesta região precisa passar pela Turquia, mais especificamente pela passagem de Bab al-Hawa, local que foi atingido pelo terremoto, segundo informou a ONU. Então, o transporte de ajuda humanitária através do território controlado por Damasco é de extrema dificuldade diplomática.

A situação demanda que o regime autorize a entrega de ajuda humanitária (suprimentos de alimentos, água potável, remédios e etc) à população da zona rebelde, e que os beligerantes consigam chegar a um acordo para a distribuição.

Desde 2011, a Síria vem sendo devastada por uma guerra civil, que já deixou cerca de meio milhão de pessoas mortas, além de deslocar milhões para outras regiões.

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