O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan
Reprodução/Flickr - 01.03.2016
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan , repetiu a oferta para mediar as negociações entre a Rússia e a Ucrânia, em relação ao conflito, que está prestes a completar 11 meses de duração. A declaração foi dada novamente durante um telefonema entre ele e o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta sexta-feira (20).

Na ocasião, segundo a presidência turca, Erdogan também prestou condolências às vítimas do acidente de helicóptero registrado no último dia 18 , na  Ucrânia .

O helicóptero caiu em Brovary, região nos arredores da capital Kiev, e provocou a morte de Denys Monastyrsky, ministro do Interior da Ucrânia, e outras 13 pessoas .

Monastyrsky, de 42 anos, fazia parte da alta hierarquia do governo ucraniano. Ele é o primeiro funcionário público do alto escalão que faleceu desde que a Rússia invadiu o país do leste-europeu, há onze meses.

Até o momento, não há qualquer informação sobre possível envolvimento dos russos. Os ucranianos farão uma investigação para saber qual o motivo do acidente. 

Negociações travadas

As negociações entre os países estão travadas há meses após reuniões sem grandes avanços em relação aos interesses envolvidos no conflito . Em dezembro, após bombardeios contra a Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que estava pronto para negociar com todas as partes envolvidas na guerra na Ucrânia, com o objetivo de encontrar "soluções aceitáveis" .

De acordo com o mandatário, no entanto, Kiev e seus aliados ocidentais se recusam a conversar.

Ao mesmo tempo em que o Kremlin diz que vai lutar para que todos os seus objetivos sejam alcançados, a Ucrânia também busca recuperar as regiões que os russos afirmam ter incorporado ao seu território.

Apesar da fala de Putin , o assessor de Zelensky , Mykhailo Podolyak, disse que o russo precisa "voltar à realidade", que a Rússia "atacou sozinha a Ucrânia e está matando cidadãos".

Ele ainda disse que o Kremlin "não quer negociações, mas tenta evitar responsabilidades".

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