Embaixador Sérgio Danese foi escolhido para representar o Brasil na ONU
Alan Sampaio / iG Brasília
Embaixador Sérgio Danese foi escolhido para representar o Brasil na ONU

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta quinta-feira (19), na qual anunciou que o atual embaixador do Brasil no Peru , Sérgio França Danese , será o novo represente do Brasil na Organização das Nações Unidas ( ONU ), sediada em Nova York. A indicação de Danese terá que ser aprovada pelo Senado, como pede a Constituição.

O posto era ocupado por Ronaldo Costa, que foi indicado por Jair Bolsonaro (PL) em 2019. Costa representou o Brasil a partir das pautas conservadoras da agenda bolsonarista, mas não sai do cargo marcado pela fidelidade à ala mais radical dos seguidores do ex-presidente no Itamaraty.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, sinalizou que precisava ter uma pessoa de sua confiança em Nova York, assim como para outros postos considerados como estratégicos. A partir disso, Danese foi cotado para o cargo.

Quem é Sérgio Danese

Segundo o Itamaraty, Sérgio Danese é formado em Letras Modernas pela Universidade de São Paulo. Ele tem pós-graduação em Letras Ibero-Americanas pela Universidade Nacional Autônoma do México.

Sua carreira diplomática se iniciou em 1980. 28 anos depois, em 2008, alcançou o posto de ministro de primeira classe do Itamaraty.

Danese já chefiou o Departamento das Américas do ministério e atuou como secretário-geral de Relações Exteriores (número dois do ministério).

Como embaixador, já foi representante do Brasil na Argélia, na Argentina, na França e na África do Sul.

Íntegra

Leia a íntegra da nota divulgada pelo Itamaraty:

"O Governo brasileiro comunica, com satisfação, a designação do Embaixador Sérgio França Danese como Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York.

Sérgio Danese ocupa atualmente o cargo de Embaixador do Brasil no Peru. Foi Secretário-Geral das Relações Exteriores (2015-2016), e chefiou as Embaixadas do Brasil na Argélia (2005-2009), na Argentina (2016-2020) e na África do Sul (2021).

De acordo com a Constituição, a designação será submetida à apreciação do Senado Federal."

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