A Rússia negou nesta segunda-feira (16) que tenha realizado o ataque com um míssil que atingiu um prédio residencial em Dnipro, na Ucrânia , e matou, ao menos, 40 pessoas no último sábado (14).
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que "as forças armadas não atingem edifícios residenciais" ao ser questionado sobre o tema durante sua coletiva diária à mídia russa. Para o representante, "a tragédia foi resultado da interceptação de uma míssil de defesa aérea" dos ucranianos.
No entanto, a versão é rechaçada por Kiev. Segundo o prefeito de Dnipro, Boris Filatov, as análises até o momento indicam que a Rússia queria atingir uma central térmica, assim como vem fazendo nas últimas semanas.
"Do outro lado [do rio], tem a nossa central térmica de Prydniprovsk, e podemos presumir que queriam mirar a nossa central", disse à Rádio NV, ressaltando que o projétil utilizado foi um míssil X-22 (também conhecido como KH-22).
UE condena
A Comissão Europeia se manifestou nesta segunda-feira sobre o ataque e afirmou que "a Rússia continua a mostrar seu rosto desumano e a utilizar a estratégia do terror".
"Esses são crimes de guerra e devem parar rapidamente. Condenamos fortemente esses ataques odiosos e o aumento dos ataques contra edifícios residenciais", acrescentou um dos porta-vozes do órgão.