Professora dá aula a meninos no Afeganistão
Reprodução/UNICEF - 23.02.2022
Professora dá aula a meninos no Afeganistão

Subiu para cinco o número de ONGs estrangeiras que  suspenderam as operações no Afeganistão devido à decisão do Talibã de proibir funcionárias mulheres em entidades internacionais.

A última a paralisar os trabalhos foi a ONG Christian Aid, instituição de caridade britânica que "está tentando esclarecer este anúncio e instou as autoridades a suspender a proibição", disse o chefe de programas globais, Ray Hasan, em comunicado.

As outras entidades que já haviam anunciado a mesma medida são: Save the Children, o Norwegian Refugee Council, Care e o International Rescue Committee, que fornece respostas de emergência nos setores de saúde e educação e emprega 3 mil mulheres em todo o Afeganistão.


No sábado passado, o regime Talibã emitiu uma ordem na qual proíbe mulheres de trabalharem em ONGs estrangeiras no país. A medida foi anunciada apenas quatro dias depois de os fundamentalistas islâmicos terem banido estudantes do sexo feminino em universidades.

Hoje, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, classificou a decisão do Talibã como "inaceitável" e expressou apoio a todas as mulheres que lutam por seus direitos no Afeganistão.

"A inaceitável discriminação das mulheres pelo Talibã está tendo um efeito devastador na sociedade afegã. As mulheres devem ter direitos iguais no estudo, no trabalho e na vida. Parabenizo todas as corajosas mulheres e meninas afegãs as quais lutam por seus direitos. Estamos com vocês", enfatizou Metsola no Twitter.

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