Lula em encontro com senadora Simone Tebet (MDB-MS), em São Paulo
Ricardo Stuckert - 07.10.2022
Lula em encontro com senadora Simone Tebet (MDB-MS), em São Paulo

Nesta segunda-feira (26) surgiram rumores de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia indicar a senadora Simone Tebet (MDB-MS) para ser ministra do STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo informações, a escolha da emedebista se daria caso não fosse encontrada uma pasta para ela administrar no futuro governo.

Em abril, Ricardo Lewandowski vai se aposentar e caberá a Lula indicar um nome para substituí-lo. Apesar de existir rumores que citam Tebet como possível indicada, o Portal iG apurou que não há qualquer possibilidade disso acontecer por dois motivos: o próximo chefe do Executivo federal nunca cogitou essa possibilidade e Simone não tem qualquer interesse em ocupar a função.

Simone é formada em direito, já trabalhou como advogada e deu aula sobre o tema. No entanto, mesmo tendo amplo conhecimento sobre o assunto, seu interesse é seguir na carreira política. A parlamentar já evidenciou que deseja se colocar novamente como candidata à Presidência da República.

Com uma indicação ao Supremo, ela teria que abrir mão desse sonho. Nos últimos dias, Tebet trabalha com a possibilidade de ser ministra do Planejamento ou das Cidades. Tudo dependerá das negociações dela com Lula e também com lideranças nacionais do MDB.

Se Tebet aceitar o Planejamento,  ela trabalhará muito próxima de Fernando Haddad (PT-SP), futuro ministro da Fazenda. A emedebista é muito bem avaliada pelo petista, que já se manifestou favorável pela nomeação dela.

A senadora já confesso que tem interesses políticos e, caso ocupe algum cargo no governo, tem o desejo de ter “tinta na caneta” para tomar decisões importantes.

Lado de Lula

Já Lula nunca cogitou Tebet porque possui outros nomes para ocupar o cargo de ministro no lugar de Lewandowski. Manoel Carlos de Almeida Neto e Cristiano Zanin são os dois favoritos para serem indicados, mas há outros profissionais que podem ser escolhidos, como Pedro Serrano.

O presidente eleito quer um magistrado com uma visão mais progressista, que não tenha ocupado um cargo político, possua bom trânsito tanto com os membros do Poder Judiciário quanto do Poder Legislativo.

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