Protesto de iranianos realizados na Universidade AmirKabir de Tecnologia
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Protesto de iranianos realizados na Universidade AmirKabir de Tecnologia


A Justiça de Teerã, capital do Irã, condenou 400 pessoas por  participação nos protestos que ocorrem desde setembro deste ano no país. As manifestações tiveram início após a morte da jovem Mahsa Amini. 

Teerã é uma das 31 províncias do país, logo, o número total de sentenças de prisão provavelmente será ainda maior. De acordo com a ONU, ao menos 14 mil pessoas foram detidas desde o início dos protestos. 

Entre as condenações anunciadas nesta terça-feira (13), 160 pessoas terão de cumprir penas entre cinco e dez anos de prisão. 

"Durante as audiências sobre os manifestantes na província de Teerã, 160 pessoas foram condenadas a penas que variam de cinco a dez anos de prisão; 80 pessoas, a penas de dois a cinco anos; e 160 pessoas, a penas de até dois anos", afirmou Ali Alghasi-Mehr, chefe da Justiça no Teerã, em comunicado divulgado peça agência de notícias do Poder Judiciário. 


Jovem enforcado pelas autoridades

Nesta segunda-feira (12), um jovem de 23 anos foi enforcado no Irã pelo assassinato de dois agentes de segurança islâmicos , os bassidjis. A execução de Majid Reza Rahnavard ocorreu em público na cidade sagrada de Macchad. Ele havia sido preso em 19 de novembro, 20 dias antes do enforcamento.

De modo a incriminar Majid Reza Rahnavard, as autoridades iranianas divulgaram dois vídeos feitos por câmeras de segurança que mostram um homem — apresentado como o jovem — atacando alguém no meio da rua e o esfaqueando diversas vezes. Depois, o agressor esfaqueia uma segunda pessoa que chega para tentar interromper a ação e prestar socorro.

Os dois bassidjis morreram no local do crime. Segundo as autoridades, durante a fuga, o iraniano ainda teria ferido mais quatro pessoas que estavam próximas à região.

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