O Supremo Tribunal da República do Peru declarou, nesta quinta-feira (8), ser legítimo o requerimento de prisão do Ministério Público contra o ex-presidente peruano Pedro Castillo. A Corte também reconheceu a legalidade da detenção de Castillo.
O juiz Juan Carlos Checkley Soria determinou que a prisão preventiva de Castillo vigore por 7 dias até 13 de dezembro. A medida faz parte da investigação realizada contra o ex-presidente peruano pelo suposto “crime contra os Poderes do Estado e a Ordem Constitucional, na modalidade de rebelião […] e conspiração”.
A Polícia Nacional prendeu Castillo na quarta-feira depois do Congresso peruano aprovar o seu impeachment. O ex-presidente deixou a sede do Palácio do Governo logo depois da divulgação do resultado de sua destituição.
Origem da polêmica
Ainda na quarta, Castillo dissolveu o Congresso e decretou estado de emergência em todo território nacional. Ele afirmou que convocaria novas eleições. Também anunciou um toque de recolher que iria das 22h às 4h desta 5ª feira.
Após a recepção negativa, a destituição foi aprovada pouco depois pelo Congresso. Foram 101 votos a favor, 6 contrários e 10 abstenções. Eram necessários pelo menos 87 votos favoráveis para que a Casa aprovasse a saída do então presidente.
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