O número de mortos na Indonésia , em decorrência de um terremoto que atingiu o país na última segunda-feira (21) , subiu para 271 nesta quarta-feira (23). Além disso, de acordo com o governo local, aproximadamente 40 moradores ainda estão desaparecidos e milhares deles foram feridos.
Conforme as informações divulgadas, o número de pessoas deslocadas após o ocorrido já ultrapassa sete mil.
"Muitas pessoas também sofreram fraturas porque ficaram presas nos destroços dos edifícios", disse o chefe de administração de Cianjur, Herman Suherman, ao canal Metro TV recentemente.
"O terremoto foi tão forte. Meus colegas e eu decidimos sair de nosso escritório no nono andar com escadas de emergência", relatou Vidi Primadhania, funcionário público do sul de Jacarta nos últimos dias.
O terremoto ocorreu a cerca de 75 quilômetros da capital, Jacarta, e a uma profundidade de 10 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
As autoridades do distrito de Cianjur informaram que centenas de prédios e casas foram danificados pelos tremores .
Além do abalo central, muitas pessoas ficaram feridas pelas réplicas. A agência fisiológica registrou 25 delas após o tremor principal.
Embora a Indonésia seja frequentemente atingida por fenômenos como terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis — devido à sua localização, a um arco de vulcões e falhas geológicas —, não é comum que se registre, no entanto, tremores em Jacarta.
Ainda na segunda, o terremoto atingiu 5,6 graus e já havia deixado 162 mortos e mais de mil feridos pelo país . Na ocasião, cerca de 13 mil cidadãos também já haviam perdido suas casas.
Busca por sobreviventes
A destruição na região foi agravada por uma onda de 62 tremores secundários, com magnitudes de 1,8 a 4 graus na cidade de 175 mil habitantes. Até o começo do dia de ontem, segundo a agência estatal de energia Antara, 89% da rede elétrica da cidade já havia sido restabelecida.
O país foi epicentro do terremoto de 9,1 graus que, em 26 de dezembro de 2004, deu origem a tsunamis na costa da ilha de Sumatra que mataram quase 225 mil pessoas em vários países às margens do Índico.
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