A União Europeia (UE) tem um posicionamento claro com relação aos países membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo o Brasil, que é condenação da ocupação russa em território ucraniano.
O presidente Vladimir Putin anunciou nesta sexta-feira (30) a anexação dos territórios de Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia . Putin alertou que as adesões são permanentes e que a Rússia utilizará 'todos os meios cabíveis para defender suas fronteiras'.
É esperado que os membros da União Europeia e Estados Unidos condenem publicamente os referendos realizados em quatro regiões ucranianas e a anexação desses territórios pela Rússia. A posição do Brasil ainda é uma incógnita.
O embaixador da União Europeia em Brasília Ignacio Ibáñez disse hoje em entrevista ao GLOBO que o Brasil sempre foi muito respeitado no âmbito das Nações Unidas e que espera que o país "vote com a grande maioria da comunidade internacional, em defesa dos princípios que temos que defender juntos", disse.
Em março deste ano, um mês após o início da guerra, o Brasil se pronunciou dizendo que não tomaria partido na invasão da Ucrânia pela Rússia, disse Carlos Franca, ministro de relações exteriores à época.
Para Ibáñez, essa é uma guerra não é só da Europa e alerto que atores internacionais não podem aceitar um país que é membro permanente do Conselho de Segurança viole os princípios em que se baseiam a Carta da ONU.
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