Caixão da rainha Elizabeth II chegando ao Palácio de Buckingham
HM Armed Forces - 13.09.2022
Caixão da rainha Elizabeth II chegando ao Palácio de Buckingham

Uma delegação chinesa foi proibida de participar do velório da rainha Elizabeth II , que acontece em Westminster Hall. A decisão foi de Lindsay Hoyle, presidente do Parlamento britânico.

A medida foi motivada por uma sanção que parlamentares do Reino Unido sofreram por parte da China . Os sete políticos foram acusados de disseminar mentiras e desinformação.

Naquela altura, parlamentares do Reino Unido acusavam as autoridades chinesas de suprimirem os direitos dos muçulmanos uigures na província de Xinjiang.

O veto aos chineses, no entanto, não deve afetar a presença do vice-presidente da China, Wang Qishan, no evento. Ele está à caminho da capital inglesa e deve chegar a Londres no domingo (18).

A expectativa é de que cerca de 500 representantes de Estado estejam presentes no velório da monarca que ocupou o trono britânico ao longo de sete décadas. Joe Biden e Jair Bolsonaro estão entre os que confirmaram presença na cerimônia. 

Em contraponto, Rússia, Biolorrúsia, Mianmar, Afeganistão, Venezuela e Síria não receberam convites para o evento. Os chefes de Estado da Coreia do Norte e da Nicarágua também não foram convidados, mas os dois países contarão com representantes das respectivas embaixadas.

Esquema de segurança

Poucos dias antes do funeral da rainha Elizabeth II, os serviços de segurança britânicos já começaram a operação de segurança mais complexa já vista em Londres como preparação para a cerimônia.

Além de contar com a presença de muitas pessoas, o funeral da rainha será exibido para centenas de milhões de telespectadores ao redor do mundo, fazendo com que a cerimônia se torne um alvo tentador para terroristas.

Isso faz com que a segurança do funeral seja pensada em larga escala. Os serviços de inteligência britânicos Government Communications Headquarters (GCHQ) e Military Intelligence, Section 5 (MI5) estão trabalhando, nos bastidores, com a polícia antiterrorista. A Polícia Metropolitana conta com reforços de todo o país.

De acordo com a BBC , a polícia também está pedindo ajuda do próprio público que estará presente no local, para que denunciem qualquer atitude suspeita. O governo contratou centenas de comissários de empresas de segurança privada para ajudar no gerenciamento das filas.

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