Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Reprodução / Record News - 31.03.2022
Presidente da Rússia, Vladimir Putin

Rússia, Bielorrússia e Mianmar são os países a ficarem sem convite para enviar um representante ao funeral de Estado da rainha do Reino Unido, Elizabeth II, conforme noticiou a imprensa britânica nesta terça-feira. Enquanto isso, o Irã até foi convidado pelo Ministério das Relações Exteriores, mas a expectativa é que seja representado apenas por meio de sua embaixada.

A exclusão da Rússia se deve à guerra na Ucrânia iniciada por Vladimir Putin, que recebeu apoio da vizinha e Bielorrúsia. Mianmar, por sua vez, ex-colônia britânica, é governada por generais após um golpe militar dado em fevereiro de 2021.

Segundo o The Independent, quase 500 dignitários estrangeiros devem se juntar à família real em Londres para prestar suas últimas homenagens à monarca mais longeva da Grã-Bretanha.

Presenças confirmadas

A expectativa é que o dia do funeral de Estado de Elizabeth II, marcado para 19 de setembro, seja histórico, contando com a presença de dezenas de chefes de Estado. Alguns deles já confirmaram presença. Confira:

  • Anthony Albanese , primeiro-ministro da Austrália
  • Emmanuel Macron, presidente da França
  • Frank-Walter Steinmeier, presidente da Alemanha
  • Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia
  • Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
  • Joe Biden, presidente dos EUA
  • Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá
  • Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia
  • Sergio Mattarella, presidente da Itália


Londres se prepara para funeral de Elizabeth II

Londres se prepara para receber milhares de pessoas para o funeral da rainha Elizabeth II, com hotéis lotados mesmo com aumento dos preços da estadia e o sistema de transporte que teme a saturação.
"Os nossos hotéis no centro de Londres e (o castelo real) em Windsor estão lotados e a procura aumenta em estabelecimentos perto de uma estação de trem ou metrô na área metropolitana da capital britânica", explicou a cadeia hoteleira de baixo custo Travelodge.

Em comunicado à AFP, a cadeia especificou que as reservas foram feitas "dos quatro cantos do Reino Unido e do mundo".

A diretora da associação do setor "UK Hospitality", Kate Nicholls, confirmou que os hotéis de Londres tiveram um aumento de reservas desde o anúncio na quinta-feira da morte da monarca aos 96 anos.

Nicholls adiantou que a procura vai manter-se elevada até segunda-feira, em parte devido às necessidades de alojamento dos policiais e demais profissionais necessário para a organização e segurança.

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