Soldado na Central nuclear de Zaporizhzhia
Reprodução/Ansa - 04.08.2022
Soldado na Central nuclear de Zaporizhzhia

Devido aos bombardeios russos na cidade onde fica a maior usina nuclear da Europa (Zaporizhzhia) , a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) da ONU (Organização das Nações Unidas), solicitou nesta terça-feira (06), que a Rússia e Ucrânia criem uma “zona de segurança” ao redor da usina.

Em relatório divulgado nesta terça-feira, a agência pede que os países "interrompam imediatamente" os ataques na região para evitar o colapso da usina nuclear.

“Isso requer o acordo de todas as partes relevantes para o estabelecimento de uma zona de segurança e proteção nuclear”, diz trecho do documento.

Horas depois da publicação do relatório, a Rússia bombardeou novamente a região de Zaporizhzhia. "Neste momento há explosões na cidade de Energodar. As provocações continuam. Há bombardeios dos ocupantes por toda a parte", informou pelo Telegram o prefeito, Dmytro Orlov.

A usina nuclear de Zaporizhzhia foi desligada temporariamente em 25 de agosto após incêndios na região que interferiram nas linhas de energia. Neste mesmo dia, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de ter colocado a Europa “a um passo” de um acidente nuclear. 

Com os novos bombardeios russos nos últimos dias, o chefe de Estado ucraniano afirmou, na noite de ontem (05) que o país está novamente sob ameaça de catástrofe. "Mais uma vez - já pela segunda - por causa da provocação russa, a estação de Zaporizhzhia foi colocada a um passo de uma catástrofe radioativa".

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